Moradores de Santiago estão assustados com o valor da taxa de iluminação pública. No município da Região Central, a taxa não é fixa, ela varia de acordo com o consumo do contribuinte, conforme lei municipal.
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Valdomiro Oliveira, aposentado, só percebeu no mês passado que vinha pagando alto por conta do valor da taxa: R$ 20. O mesmo aconteceu com o pintor Claudionor Morais da Silva. A comerciante Tanise Baú Salbego, proprietária de um pequeno estabelecimento no Centro, conta que o susto veio com o calor, que fez aumentar a conta da família: paga R$ 40.
É uma da casa e uma do comércio. Se desse para pagar uma só, ficaria bem melhor conta Tanise.
E essas são as contas baratas encontradas pela reportagem, que teve acesso a cobranças de moradores que pagam de R$ 60 até R$ 150.
A prefeitura informou que, em 2006, a lei municipal foi revisada e a alíquota reduzida. Segundo o secretário de obras Haroldo Pouey, hoje, os cerca de R$ 2 milhões arrecadados por ano são essenciais para a manutenção dos 10 mil pontos de iluminação pública.
O que nós arrecadamos é suficiente para pagarmos a conta da iluminação pública (para AES Sul) e não tem faltado dinheiro para os serviços de manutenção. A gente tem conseguido manter um bom serviço de iluminação pública. Se fosse um valor único, independente do padrão econômico do usuário, certamente nós não conseguiríamos atender bem a iluminação pública explica o secretário.
Em Santa Maria, município com quase seis vezes mais habitantes que Santiago, a taxa de iluminação pública paga pelo contribuinte é de R$ 4,90. São arrecadados cerca de R$ 400 mil mensais R$ 4,8 milhões por ano. É quase três vezes mais que Santiago, sendo que Santa Maria é seis vezes maior e o valor é investido na manutenção de 20 mil pontos de luz.
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